O CACAU DIVINO
No altar sagrado de pedra, o jovem noivo estendia a mão oferecia à noiva cinco pequenas sementes marrons de cacau. A mulher as recebia com reverência e, em troca, o presenteava com outros cinco grãos idênticos. Ao fim do ritual, estavam casados.
No altar sagrado de pedra, o jovem noivo estendia a mão oferecia à noiva cinco pequenas sementes marrons de cacau. A mulher as recebia com reverência e, em troca, o presenteava com outros cinco grãos idênticos. Ao fim do ritual, estavam casados.
Quando o casal viesse a ter um filho, a criança recém-nascida participaria de uma cerimônia de purificação, na qual seria utilizada a água onde havia repousado as flores e os frutos do cacau. Se, por infelicidade, perdesse um parente próximo, providenciariam uma série de potes funerários feitos de barro colorido, cheios de uma bebida mística, espessa e escura, à base de cacau. Com isso, imaginavam garantir ao morto uma viagem tranquila revigorante para o misterioso mundo do Além.
Ao nascer, ao casar e ao morrer, tanto maias quanto astecas mantinham com o cacau uma relação de intimidade, sabor e devoção. A planta, um dos pilares daquelas civilizações extraordinárias e enigmáticas, deixaram para a eternidade enormes pirâmides e templos de pedra erguidos no coração do continente americano. Muito antes do homem branco por os pés por aqui pela primeira vez, o cacaueiro era não só o símbolo da vida e da fertilidade, mas seus frutos eram também um cobiçado bem entre os povos pré-colornbianos. Os astecas batizaram a bebida extraída sementes da amêndoa de tlaquetzalli, o que na língua local significava "cor preciosa". Só aos nobres, aos sacerdotes e aos grandes guerreiros se permitia consumir largamente a guloseima, servida amarga e fria. Por seu altíssimo valor, aquelas sementes também eram usadas como moeda corrente. Alguns punhados delas, em torno de cem grãos, seriam suficientes para se comprar um escravo. Veja você: Para os astecas, o dinheiro brotava do chão.
Onde e quando surgiu o primeiro pé de cacau?
Os primeiros pés de cacau apareceram a milhões de anos na floresta amazônica, entre dois grandes rios situados ao norte da América do Sul: o Orenoco - que nasce nas Guianas e se estende por boa parte do território venezuelano - e o gigantesco Amazonas, cuja bacia abrange vários países além do Brasil: Colômbia, Bolívia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela. Depois, correntes migratórias nativas levaram a planta para a América Central, onde se desenvolveu a civilização maia e, mais adiante, até o México, onde habitaram os astecas.
FONTE: O CACAU É SHOW/ Ed. Do Autor, 2008
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FONDUE
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O fondue, que é na verdade uma palavra feminina de origem francesa e significa
fundida ou derretida, foi criado na Suíça em meio à Segunda Guerra Mundial, por
camponeses que moravam nas regiões montanhosas e, por causa do inverno ri-
goroso e das batalhas, não tinham como buscar mantimentos nas cidades.
Como eles eram produtores de leite e queijo, tinham fartura desse último produto e acabaram inventando uma comida quente, simples e nutritiva para enfrentar o frio simplesmente derretendo o queijo e mergulhando pedaços de pão no creme.
Já o fondue de chocolate foi criado na década de 1950 pelo chef Conrad Egli,
do restaurante Chalet Suisse, em Nova York, nos EUA, que passou a servir o prato como sobremesa.
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FONDUE
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O fondue, que é na verdade uma palavra feminina de origem francesa e significa
fundida ou derretida, foi criado na Suíça em meio à Segunda Guerra Mundial, por
camponeses que moravam nas regiões montanhosas e, por causa do inverno ri-
goroso e das batalhas, não tinham como buscar mantimentos nas cidades.
Como eles eram produtores de leite e queijo, tinham fartura desse último produto e acabaram inventando uma comida quente, simples e nutritiva para enfrentar o frio simplesmente derretendo o queijo e mergulhando pedaços de pão no creme.
Já o fondue de chocolate foi criado na década de 1950 pelo chef Conrad Egli,
do restaurante Chalet Suisse, em Nova York, nos EUA, que passou a servir o prato como sobremesa.
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